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Jaime Sautchuk, chegou aqui nesta terra que ele defende de todas as formas que ele consegue no dia 9 de setembro de 1953 numa pequena cidade de Santa Catarina (Herval D'Oeste), mas o que sei é que ele é cerratense de alma e coração.
Colaborou no Globo, Estado de SP, Folha de S.Paulo e Revista Veja.
Sempre com posição definida, foi oposição da ditadura militar e trabalhou na imprensa de resistência, Opinião e Movimento. Por uns tempos deu conta de ficar longe de sua pátria amada e foi para Londres, atuando na BBC. Depois dirigiu duas emissoras da RBS.
Há mais de 25 anos cuida do cerrado fazendo nascer plantas e flores onde foi uma mina de cristais em Cristalina-GO. Além de tudo é poeta até para dar nome à sua reserva ambiental.... Linda Serra dos Topázios, onde promove cursos, vivencias e trabalhos para a sustentabilidade deste lugar privilegiado que coube a ele ser guardião.
Escreveu vários livros, só para citar alguns: Mitaí, O Causo eu Conto (sobre Bernardo Élis – grande escritor goiano, Cruls (o belga, cuja missão leva seu nome, que veio demarcar o território da futura capital do Brasil, em fins do século XIX), Para Ler Cristovan Buarque e muitos outros.
Teve 3 filhos em uma primeira união, depois Dina, que o ajudou a organizar o primeiro (e outros também) FICA (Festival Internacional de Cinema Ambiental da Cidade de Goiás-GO – idealizado por ele) já falecida e agora Claudinha, que contrariando seu significado – coxa, manca - de origem latina, veio impulsionar ainda mais a vida de Jaime, este pequeno grande homem que muito tem feito pelo meio ambiente
Por Graça Fleury
JAIME SAUTCHUK reside na RPPN Linda Serra dos Topázios, de sua propriedade, em Cristalina (GO). É autor do projeto que criou o Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (FICA), realizado anualmente na Cidade de Goiás (GO). Já foi agraciado com os prêmios Vladimir Herzog de Direitos Humanos e Fenaj de Jornalismo, pelo vídeo independente “Balbina, destruição e morte” e matéria sobre o mesmo tema para o jornal O Estado de S.Paulo. Cursou Filosofia Clássica Alemã, na Universidade de Londres. Foi um dos fundadores do Núcleo de Estudos da Amazônia (NEAz), da Universidade de Brasília (UnB). É ateu. Nasceu em Herval d’Oeste(SC), em 1953, mas é goiano por adoção, com títulos honorários da Cidade de Goiás, de Cristalina e de Formosa
O único trabalho de pesquisa feito pela expedição Humboldt na Venezuela foi este do Cassiquiare. De resto, a missão foi considerada de intercâmbio científico-cultural, devido ao rigor das leis daquele país quanto a pesquisas por estrangeiros. Em algumas áreas de fronteira, a expedição viajou em helicóptero da Força Aérea venezuelana, por causa dos conflitos armados na vizinha Colômbia.
La la la la laiá
Como tantos outros tais
Nem menos nem mais
Pois crianças são iguais
Em qualquer comunidade pobre
Pra sobreviver
É preciso sorte, muita sorte
É preciso ter coragem e sobretudo muita fé em Deus
Pra conseguir, eu vim de lá, sei como é
Se ninguém der a mão, a gente fica a pé
Num lugar onde tudo é difícil demais
O que a gente não faz vai ficar por fazer
E ficar por fazer é deixar o pior acontecer
Fazer o que, xará? É vida que segue
É tanta luz que nasce na escuridão
Mas se eu consegui você também consegue
Consegue sim, o impossível é possível, por que não?
Por que não?
Você pode nascer na ralé, simplesmente um qualquer
Mas não ser qualquer um pelo mundo sem ter direção
Por que não? Você pode sim
Por que não?
Se quiser você pode parar de beber, de fumar
E adotar um bebê pra crescer e salvar a nação
Por que não? Você pode sim
Por que não?
Você pode voltar a estudar, pode até se formar
Encontrar seu rumo, o seu ramo, sua profissão
Por que não? Você pode sim
Por que não?
Encontrar a pessoa ideal, o amor da família
Morar numa ilha e ser o seu próprio patrão
Por que não?
Todo mundo é igual, pode sim
Eu também vim de lá e venci na moral
Apesar de ser
Como tantos outros tais
Nem menos, nem mais
La la la la laia
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