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Apesar do nome, não é um Lobo. Na verdade, está mais próximo em parentesco com as raposas atuais (ex. cachorro-vinagre). Porém, também não é uma raposa e é hoje o único representante vivo de um grupo particular de canídeos. Todos os demais representantes desse grupo foram extintos, muito provavelmente, por ação direta ou indireta do homem recém chegado às Américas. Sua distribuição é basicamente o Cerrado brasileiro, sendo um símbolo e um dos protagonistas na conservação desse ambiente. Para manter os quase um metro de altura e os 30 Kg, tem dieta variada, onde inclui frutos do Cerrado (ex. lobeira) contribuindo, assim, com reprodução das espécies vegetais. Em torno apenas de 20 mil indivíduos adultos circulam pelo Brasil, o que a torna uma espécie tanto vulnerável quanto a criticamente em perigo de extinção.
Sua aparência e seu comportamento contribuem muito para a hipótese evolutiva de que as aves são descendentes diretos dos dinossauros. Ao passear pelo Cerrado e se deparar com um grupo de seriemas correndo, o visitante logo se sente dentro do Jurassic Park. Mesmo podendo voar, essa espécie prefere ficar pelo chão, se movendo tal como um Velociraptor. Mesmo tendo "ema" em seu nome e serem parecidas, não há parentesco próximo entre ela e a Ema. A Seriema é a única representante viva da família e é, também, um símbolo para o Cerrado, apesar de ocorrer em vários Estados brasileiros e em outros países da América-do-Sul. Seu canto é inconfundível e seu papel é essencial como controladora populacional de insetos, serpentes e roedores. Mesmo sendo comum em áreas rurais e não correr risco de extinção, ela depende da diversidade ambiental para suprir sua dieta e nidificar. A manutenção de área nativas, assim, em fazendas pode permitir o convívio salutar com essa espécie, protegendo as casas e as pessoas do contato com animais peçonhentos.
Essa onça-mirim ou onça-que-foge, como diriam os nativos, ocorre apenas na América Latina. Se parece muito com o gato-maracajá, seu parente próximo, porém, é três vezes maior. Devido a esse porte mais avantajado, podem predar de roedores a veados, porém, não trazem risco algum a humanos. Por ser confundida com a onça-pintada e atacar alguns galinheiros, acaba sofrendo também os efeitos da caça por parte de proprietários rurais. Sua pele também é muito visada no comércio ilegal. Não é a toa que a população dessa espécie vem caindo regularmente, junto com a diminuição dos ambientes que abrigam diversidade suficiente para sustentá-la. No Cerrado, atualmente, pode ser comum dentro de parques nacionais ou estaduais, porém, o espaço restrito desses locais pode forçar a competição com outros felinos e a redução da densidade populacional.
eu nome o associa às áreas campestres do Cerrado, contudo, é encontrado, também, em ambientes florestais (ex. matas de galeria) e parece depender dessa heterogeneidade ambiental para conseguir alimento, se proteger e se reproduzir. Mesmo sendo já registrado em núcleos rurais mais conservados, é considerada espécie vulnerável de extinção, por ser muito caçada e vítima de doenças transmitidas pela proximidade com a humanidade. No Parque Nacional das Emas, estima-se que há somente 0,6 indivíduos por Km2. Se alimenta principalmente de gramíneas nativas que cada vez mais perdem espaço para as gramíneas exóticas. Ocorre apenas na América do Sul e parece, em tamanho, com seu parente distante, o veado-mateiro, porém, esse último, tem a pelagem mais avermelhada e galhada de menor tamanho. Em alguns locais, é a principal presa de onças e lobos-guarás e seu hábito herbívoro contribui para muitos aspectos fisiológicos e populacionais de espécies vegetais.
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